Consternação

    E parece que você quer me sufocar... Quer me matar aos poucos...

    O telefone toca e você não se interessa em saber quem está ligando, você lê as mensagens... 
-Sim! Eu sei que as lê- E chego a imaginar você guardando novamente o celular sem dar a mínima... E eu gelando... Cada dia... Sem uma resposta. E, cada dia sem uma resposta, é um pouco mais dos raios do meu sol que viram pedras de gelo.

   Acho que estou virando um "iceberg"! Vivo com a esperança de um pouco de calor para derreter esse gelo que estou me tranformando a cada dia... Um pouco de calor... Ah, é o que eu preciso...

  Você continua por aí esbanjando sua alegria de viver, sem se importar com ninguém, distribuindo sorrisos e sabedoria... Jogando "pérolas aos porcos"! Você não vê querido, -que pena! - Não vê que eu sou a sua concha, a qual aperfeiçoaria e guardaria com carinho a sua pérola.

   Mas, você já está pronto e simplesmente quer se expelir de mim, vivendo individualmente, se desprendendo e me prendendo cada vez mais no seu rastro...

   Invadiu a porta do meu coração e acabou jogando a chave fora, quer sair pelo vão... Porém, não! Eu não consigo te tirar daqui... E será que quero? Eu não sei... Eu vivo da esperança de poder tocar-te novamente... Segurar você, oh anjo, que voou para longe! Te trazer para perto e não deixar ir para não voltar... Te fazer ficar, te fazer me amar...

  Você voou, foi como um anjo... Me mostrou o paraíso na tua presença e foi embora... Conheci o bem e pequei... Amei... E agora queimo e gelo! Queimo de tanto congelar... Congelei no tempo em que nos conhecemos e queimo enfermo por não te ter mais aqui...

  Estou no lago que queima enxofre... sou aquela que pede, oh anjo, um pouco de água para que refresque a minha garganta... Pois, tenho sede, sede de ti...

  

Um Forte Sentimento

Sempre tentei não dizer
Com palavras não consigo expressar
Mas, meus olhos não disfarçam o arder
Da minh'alma quando encontra o teu olhar...

Idas e vindas tivemos
E nas voltas ambos a relutar
De uma coisa nunca fugiremos:
- O fato de nos amar!

Muitas lutas passamos
E muitas iremos passar
E cada vez que nos afastamos
Percebo que sem ti não posso ficar.

Na pele um arrepio,
Quando toca em mim tua mão
Sem ti, tudo é tão frio...
Me vejo em total solidão.


Tua pele, meu calor...
Teus olhos, minha luz...
E tuas mãos sem pudor
Me tocam e me seduz...

Sua respiração ofegante
E sua voz por mim ouvida
Será para sempre meu eterno amante
E o amor da minha vida...

Em cada rima do meu verso
Descrevo uma verdade
Pois, nesse poema expresso
Que és minha cara metade!

JUSTIÇA!

http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=241165

Ao texto referido acima, um parecer apresento:


    Os Direitos Fundamentais integram o poder, a essência do Estado Constitucional, constituindo, neste sentido, não apenas parte da Constituição formal, mas também elemento nuclear da Constituição material.

    Conforme o art. 6°, da CF/1988: " São direitos sociais a educação, a saúde, alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição."

    Ora, apartir do momento que o procurador municipal acredita que fornecer medicamentos aos moradores que não possuem condições financeiras para custear tal necessidade seria a "ruína financeira" da Prefeitura, está dessa forma violando não só o "direito à saúde e à assistência aos desamparados", como previsto, como também o direito à vida defendido no art 5° da Constituição Federal e resguardado pela Declaração de Direito "Bill of Rigths", quando cita como direitos da pessoa a "proteção da vida do indivíduo".

    Presencia-se nesse caso um conflito de princípios jurídicos, uma vez que, possuem uma dimensão de peso ou importância e levar-se-á em conta o peso entre eles. De um lado, o direito à vida, à saúde, sendo esses um dos Direitos Fundamentais e inabolíveis da pessoa humana; por outro lado, os interesses municipais, através da vida financeira da Prefeitura.

   Nesse sentido, o Supremo Tribunal Federal (STF) utiliza do princípio da Proporcionalidade, que, de uma forma ou de outra, procuram garantir direitos ao cidadão em face de eventual arbítrio do poder, o qual origina-se intrinsecamente e está ligado à evolução dos Direitos e Garantias Individuais da Pessoa Humana. Afinal, o meio nocivo capaz de produzir o fim propugnado pela norma em questão, seria o direito à saúde e à vida, que sobrepõe-se ao interesse financeiro do município.

   Tendo em vista que, o dinheiro disposto dentro do Estado, nada mais é que fruto do suor do povo e não esquecendo que "Todo o poder emana do povo", é do povo o direito de ter uma assistência à saúde e os demais fatores de resguardo de sua vida.
   

Dica do dia



Nunca deixe morrer tua essência!
Pois, se ao podar uma árvore não retirar suas raízes
Ela tornará a crescer!

 

Um momento...

E... Vale a pena, ainda que você vá embora...

Porque nada dura para sempre...

E mesmo quando se for,

Ele continuará aqui...

Em mim...

Em cada lugar que passamos,

Cada música que ouvimos...

Cada riso solto, ah!

Também, não esquecerei do olhar...

Um sonhador!

Mas, o temor do futuro o colocava com os pés no chão

Pela certeza de que teria que partir...

Ouvindo música, com os olhos fechados...

Uma frase falou:

"Fecha os olhos amor!"

Fiz, mas logo abri, para observar...

Para alimentar minha alma que cada detalhe...

Para contemplar sua face e desvender seu éter...

Sua mão erguida como tentando alcançar o céu

E eu a pensar...

- Por que, oh, Deus, ele ter que partir?!

E a música tocava, e ele da mesma forma...

O braço erguido

Cada vez mais rígido

Querendo alcançar o céu...

Pois, sabia que em breve seria lá sua morada...

 

Siga!

 

Deixar o passado e seguir em frente!

Sempre haverá uma nova manhã depois de uma noite escura...

Depois da chuva, o sol torna a brilhar

Formando um lindo arco-íris...

Desencanto

A inspiração sessou
Já não se ouve mais a voz
O meu coração parou
Quando tudo acabou entre nós..

Os meus versos já não rimam mais
Escureceram os sorrisos meus
Eu perdi a minha paz
Quando você me disse: adeus!

Os pássaros lá fora ainda cantam
Felizes e livres ao vento
sou também pássaro, mas me prenderam
Hoje vivo ao alento...

O sol no céu ainda brilha
Mas aqui dentro é escuro
E no solitário mar da minha vida
Vivo em uma ilha
Onde ainda te procuro...

Ilusão...

Procuro em outros beijos

e carícias

as mãos do meu amor

procuro o teu calor

e sacio meus desejos

no momento é prazeroso

a sentir o deleite de um corpo sobre o meu

os afagos e carinhos

que eu queria que fossem os seus.

A simpatia que encontro

em tantos sorrisos e olhares

e lembro de ti ao falares

és tão frio e me desencontro

do seu amor em outros lençóis

e recordo quando ficávamos a sós

como eu queria que fosse contigo

ganhar teu abraço, fazer-te meu abrigo

e no gozo do prazer fecho os olhos,

mas ao abrir a realidade vem

como golpe de punhal

a tristeza que me convém

me envolve e é brutal.

É triste acordar do sonho

e ver que o que me proponho

é juntar partes de ti em outros tantos amantes

tratando como se fossem diamantes

alimentando minhas lembranças

lembranças, das imaginações que eu fazia

e escureço meu semblante

ao perceber que nada existia

não passava de esperança

do que queria que fosse um dia.

Me sinto como Lucíola,

como Helena de Machado de Assis

na aparência feliz,

mas o coração quebrantado

tanto, tanto magoado

a alma doente,

alma carente

de amor verdadeiro

e a vida passa tão ligeiro,

mas continuo e ainda espero

ter um dia amor sincero...

Um recado aos leitores!

Queridos amigos!

Desculpem por todo o tempo em que não tenho mais escrito à vocês... Anos!!! Enfim... São coisas da vida, interferências que vão nos afastando daquilo que gostamos... Um poema aqui, outro ali... Mas, mais nenhuma postagem! Voltei a ativa, graças a um empurrãozinho de um dos leitores do blog! É isso aí, sem desistir, e entrar esse ano de 2014, com novas leituras, de meus sentimentos compartilhado com vocês!

Grata desde já e que tenhamos um ótimo ano!